sexta-feira, 14 de maio de 2010

Loucura Fúnebre

Ontem foi um dia estranho. Fui ao enterro de um parente distante. Morreu com uma idade avançada. Talvez vítima de sua exposição desde jovem, ao cigarro e à bebida. Dos cinco fatores de risco à saúde, deveria ter pelo menos quatro... E fui ao local em que estava sendo velado o corpo. E é aí que recai a minha surpresa. Um local moderno, pensado nos mínimos e máximos detalhes para suprir aquele momento fúnebre. E no recinto destinado à missa, antes um auditório onde no que poderíamos chamar de palco, jazia o morto em seu caixão aberto, iluminado por uma abertura no teto, algo azul,uma claridade azul vinda de cime, nesta arquitetura, ou ambiente colocado para dar a impressão que aos que ali se encontravam que a passagem para o céu estava aberto. Bem bolado, algo surreal, mas que àquele momento traduzia a verdadeira finalidade da cerimônia.

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